Texto do Projeto feito no 2º Período em 2018.1

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O Templo da Natureza é para aqueles que buscam a alma da natureza em meio a cidade urbana. Proporciona ao visitante uma conexão maior com a sua força, seja pela da meditação ou seja pela simples contemplação, dessa forma pode transmitir maior clareza mental através de sua iluminada experiência.

  O movimento cíclico da natureza representado em suas várias formas circulares remete desde o movimento dos átomos, até os movimentos do sistema solar, onde centralmente o Templo abrilhanta os olhos com a curiosidade, pois pouco aparece ao longe devido a “selva” de paredões de aço que o cerca, sendo a “selva de aço” a protagonista inicial do ambiente devido à sua escala e formas, mas principalmente por criar um espaço de convívio onde se possa sentar e encostar tranquilamente para passar o tempo ou descanso na grama.

Não é possível entrar no Templo sem passar pelos caminhos que se formam em meio paredões de aço, assim remetendo a selva, na qual são as árvores que ditam os caminhos. Sua entrada principal é pavimentada para que cadeirantes possam explorar o espaço sem dificuldades de locomoção.

Nesse caminho a curiosidade será parte de quem desejar descobrir o seu interior, pois ao se aproximar, chegará aos olhos o brilho dourado que ilumina o topo do Templo, mesmo à luz do dia, representando o brilho do Sol.

  Ao entrar no templo, depara-se com a dualidade de seu percurso: o contemplativo (onde a escultura central transmite a grandeza da natureza de forma poética) e o redutor (onde a grandeza da natureza é transmitida de forma opressora). Ao entrar, ambas inicialmente escurecem a visão, para que então a escuridão dos olhos e da alma seja preenchida com o brilho dourado da árvore da vida (escultura), que desce do topo iluminando todo o interior e a mente de quem procura por clareza mental.

  O Templo da Natureza é “o brilho de ouro que une o interior do visível como reflexo do invisível.”

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